Uma missão que se realiza em conjunto. A Diocese de Toledo acolhe 93 novos Ministros Auxiliares da Comunidade que passam a exercer esse ministério não ordenado em 22 paróquias.

A celebração foi presidida pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, no último dia 23 de novembro.

Acompanhe na edição impressa da Revista Cristo Rei esse momento marcante na vida dessas pessoas que dizem o seu sim e se colocam à disposição em servir a comunidade.

Eis a nossa missão

“Se compreenderdes essas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes” (Jo 13,17)

Certamente é necessária uma nota de ousadia para dissertar sobre a Escola Diocesana de Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC). Simplesmente por tratar-se de um curso rigorosamente particular e ao mesmo tempo social; não apenas nas suas modulações apresentadas pelos palestrantes, altamente credenciados naquilo que lhes foram propostos, e assim o fizeram com grande categoria e desempenho, em cada etapa, como também na emergência e contingência no transmitir os conteúdos/ensinamentos da Igreja Católica Apostólica Romana.

Eis, portanto, o mérito da Escola de MAC, o fazer refletir sobre a nossa Igreja, divina e humana, sobre a vida de Jesus e seus ensinamentos, sobre o Proclamar a Palavra, sobre a Eucaristia, sobre a Santa Missa, Sobre a Tradição, sobre o Magistério, de forma clara, concisa e completa diante das adversidades de informações descarregadas pelas mídias sociais. Mais do que fazer refletir, foi o encorajar a sermos a mudança nas nossas comunidades, ser a acolhida, ir ao encontro dos afastados, viver a caridade e a oração, levar o pão, buscando soluções nas situações cotidianas.

Com efeito, o caminho trilhado nestas seis etapas, revela num fluxo de avanços e recuos, como a expressão utilizada pelo Pe. Lucimar, foi um caminho “pendular”, de maneira que para continuar seguindo foi preciso escutar mais a voz de Deus e abandonar, deixar para trás muitos conceitos até então tidos como verdades.

Muito mais que um curso, foi a exposição de um debate, onde vozes empíricas foram trazidas à tona e, outras vezes, num contexto racionalista, emergia a necessidade da aprovação da ciência com as coisas de Deus. Tudo isso foi passado a limpo, dando espaço para os conceitos reais descritos pela Igreja Católica, compreendendo que para se apropriar das coisas de Deus é preciso ter fé e que a igreja é guardiã e intérprete da Palavra, pois ali está contemplada a revelação de Deus.

É assim a melhor definição para toda essa dialética da Escola (MAC), numa busca constante da verdade da Igreja, fundamentada nos ensinamentos de Jesus, através do qual a alma se eleva e ao mesmo tempo se redime pela busca da santidade na Eucaristia, e assim somos enviados a levar e mostrar a todas as pessoas, a grandeza e o amor escandaloso que Jesus tem por nós, num conviver em comunidade.

Assim como “Os apóstolos e seus sucessores receberam de Cristo o ofício de ensinar, santificar e governar, em seu nome e com seu poder” também nós recebemos uma missão (cf. São Paulo VI, Decreto sobre o Apostolado dos Leigos, 1965). Portanto, reunir e acolher a comunidade e juntos celebrar a Eucaristia: eis a nossa missão.

Agradecimentos ao Pe. Geraldo, assessor da Escola (MAC), estendendo aos demais padres, palestrantes e equipe que fizeram o evento acontecer. Obrigada!

Profª Márcia Coutinho Manenti

Coordenadora “Juventude Sentinelas”

Paróquia São Luiz Gonzaga

Pato Bragado (PR)